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Mão de obra qualificada: Escassez e cultura do comodismo

Mão de obra qualificada: Escassez e cultura do comodismo

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A falta de mão de obra qualificada no Brasil compromete não apenas cada empresa individualmente, mas parte do desenvolvimento da economia nacional. A realidade é bastante preocupante: as empresas brasileiras produzem muito e tem uma demanda de retrabalho maior ainda, sendo possível afirmar que essa realidade é comum a quase todos os nichos de mercado. Dar a atenção devida à mão de obra pode trazer resultados excelentes e, ao mesmo tempo, dar início a implantação de uma nova política empresarial.

Encargo falho de funções

Muitas vezes, um funcionário que tem mão de obra qualificada e que é apto para funções mais específicas é encarregado de tarefas subalternas, que pouco acrescentam nos resultados finais da empresa, mas dificultam e muito o seu desempenho pessoal. Para resolver este problema, que começa pequeno e pode acarretar até no desligamento do profissional da empresa, é preciso realizar um trabalho real de gestão dos recursos humanos, onde todas as partes sejam ouvidas, entendidas e informações de valor sejam colhidas.

Investimento fraco ou inexistente na especialização dos funcionários

Algumas empresas acreditam que aprimorar os serviços oferecidos depende unicamente dos colaboradores, e este pensamento é muito prejudicial. Para começar a criar mão de obra qualificada, os gestores devem tirar da cabeça a ideia de que desperdiçarão verba investindo em um funcionário que a qualquer momento pode se desligar da empresa. Se inteirar sempre das dificuldades do profissional e direcionar a especialização apropriada é a medida mais indicada para impulsionar a produção e reduzir o retrabalho.

A falta de interesse do funcionário em profissionalizar-se é um grave fator

De raiz cultural, este problema é o grande vilão na busca por mão de obra de qualidade. Um funcionário com certa experiência, que tenha trabalhado a vida inteira ouvindo de seus empregadores que seria encarregado de uma única função, pode ter vindo a se tornar um profissional acomodado, acostumado com o trabalho automático, que ele mesmo sabe e faz unicamente por remuneração. A cultura do comodismo é um problema de grandes proporções, pois não se trata de uma deficiência regional ou restrita a determinado grupo, realmente falta mão de obra qualificada no Brasil. Para atenuar o problema, é preciso apostar mais uma vez em uma boa administração de recursos humanos e, desta forma, utilizar o setor como peça chave para chegar até os demais funcionários.

Invista no treinamento de estagiários

Atualmente, as empresas precisam mais de pessoas proativas do que de funcionários com vasta experiência. O funcionário novo, com interesse em ingressar na profissão, pode ser o grande trunfo dos empreendedores. Por isso, apostar em novos talentos, com disposição para aprender e disponibilidade para aproveitar as oportunidades, é impreterível. Assim, futuramente, a empresa será muito mais propensa a dispor de uma mão de obra qualificada, criada e desenvolvida internamente.

Um empreendedor de visão sabe que o investimento em treinamento de funcionários traz benefícios em médio e longo prazo. Se estas práticas ainda não são vigentes em sua empresa, a hora de implantar é agora. Acompanhe os resultados e compartilhe seu case com outras pessoas!

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